sábado, outubro 01, 2011

Uma crônica sobre a confiança (sobre a raposa e a onça)


   Numa floresta viviam a raposa muito esperta e a onça que é um animal silvestre. cada um deles vivia em seu próprio canto. a onça caçava e a raposa também. apesar de serem animais de diferentes hábitos, elas eram bastante amigas.

    Depois de um tempo de amizade, a onça que tinha uma certa confiança na amiga raposa, precisou de alguem que cuidasse de seus filhotes, enquanto caçava longe , pois, não tinha com quem deixá-los. e pediu para ela fazer esse favor.

     A raposa, que prestigiava a amizade da amiga onça, disse que tomava conta e que não havia nenhum problema. e a onça então deixou seus filhotes com a raposa e partiu.

     Só que como a caça estava dificil para a onça, ela estava precisando ir cada dia mais longe. e a raposa continuava sempre disposta a cuidar dos filhotes da onça.

     Até que um dia, começaram a surgir alguns rumores de comentários maldosos na floresta para a onça, sobre a confiança que ela tinha na raposa.

     Alguns outros diziam:

      - Como você tem coragem de deixar seus filhotes nas mãos da raposa, que é o animal mais traiçoeiro que tem aqui na floresta?

      outros diziam:

      - você está louca! seus filhotes podem estar correndo risco de vida, estando com a raposa diariamente, pois, vai saber o que se passa na cabeça da raposa.

       outros ainda diziam:
      
       - Tenha amor pelos seus filhos e pare com isso, afinal, você não conhece o coração dela. vai que ela não valoriza a amizade tanto quanto você e perde a cabeça e tenta matar seus filhos na hora da fome!

       A onça porém, embora não acreditasse muito que isso poderia acontecer, no fundo, ficou com um pouco de receio por tudo o que lhe disseram.mas não tomou nenhuma decisão precipitada e resolveu ter uma conversa séria com a amiga.

       Neste dia, ela chegou mais cedo na toca da raposa para buscar seus filhotes. porém, na hora em que chegou, como ela nunca havia chegado mais cedo, visualizou a raposa no seu horário de almoço e viu resquicios de carne e manchas de sangue na boca dela. como estava atormentada com as ideias que os outros animais lhe colocaram na cabeça, o instinto materno falou mais alto e a onça pulou no pescoço da amiga, achando que a mesma tivesse matado seus filhos. no entanto, assim que pulou nela, em questão de segundos, viu seus filhos atrás delas, e ficou com tanta vergonha do que fez, e se arrependeu de ter perdido a cabeça.  pediu desculpas, mas nunca mais teve coragem de voltar falar com a amiga de tanta vergonha que sentiu.

 MORAL  DA HISTÓRIA:   Não devemos provar nossos amigos pelas circunstâncias jamais, ou correremos o risco de ser injustos com aqueles que tem as melhores das intenções.

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